Uso de biomateriais na instalação de implantes

Enxertos ósseos

Os biomaterias são compostos que tentam imitar as características físicas e biológicas desempenhadas pelos enxertos próprios humanos. Dentre esses biomaterias estão os que imitam osso.

Esses enxertos ósseos podem ser de origem porcina, bovina e sintéticos. Vários estudos já demonstraram a eficácia e segurança biológica do uso desses enxertos para a implantodontia e periodontia.

Diferenças dos biomaterias ósseos e osso autógeno

O osso autógeno, como o próprio nome diz, é aquele de origem do próprio paciente. Esse tipo de abordagem faz com com que frequentemente tenhamos que utilizar um sítio doador, causando uma extensão da inflamação através de uma segunda área cirúrgica.

Já o uso do biomaterial faz com que se evite essa segunda área cirúrgica sendo, portanto, menos traumática para o paciente.

Todavia, se por um lado há a diminuição do trauma cirúrgico e tempo da cirurgia com uso do biomaterial, acaba-se perdendo também qualidades biológicas que são exclusivas do osso autógeno. Dentre essas qualidades perdidas estão osseoindução (substâncias que induzem a diferenciação em células ósseas) e osteogênese (deposição da matriz óssea através de células ósseas prontas).

A característica biológica mantida com os substitutos ósseos é a propriedade de osteocondução. Essa propriedade também presente no osso autógeno é responsável por manter o arcabouço necessário para migração das células dos tecidos ósseos próximos à área cirúrgica. Assim, os biomateriais acabam ajudando a manter o espaço necessário que será aos poucos substituído por osso maduro.

Uso dos substitutos ósseos na implantodontia

Esses biomaterias ósseos são frequentemente usados no preenchimento do Gap (espaço) que fica entre a instalação do implante imediato e osso alveolar, logo após a cirurgia de extração dentária.

A importância desse preenchimento está na manutenção, após remodelação óssea, na quantidade de osso em volta do implante. Isso evita problemas como retrações na mucosa Peri-implantar, exposição de componentes do implante, problemas estéticos, riscos de inflamação Peri-implantar e perda do implante.

Antes – sem preenchimento de Gap

Depois – com preenchimento de Gap com biomaterial

 

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